Este blog foi criado com o intuito de servir de alerta para as questões de Higiene e Segurança no trabalho, por vezes de forma mais séria e informativa, outras vezes, recorrendo ao humor.


Friday, December 16, 2011

Segurança e Saúde na Agricultura


A agricultura é um dos sectores de actividade com mais riscos , sendo que todos os anos muitos trabalhadores agrícolas sofrem acidentes de trabalho e problemas de saúde. É também o maior sector de emprego feminino em muitos países, especialmente nos continentes africano e asiático. A Agricultura emprega cerca de mil milhões de trabalhadores em todo o mundo, ou seja, mais de um terço da força de trabalho mundial, sendo responsável por cerca de 70 por cento do trabalho infantil em todo o mundo.

Tendo em conta esta problemática, foi publicado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho, um código de boas práticas em segurança e saúde na agricultura. Este destina-se a aumentar a consciência dos perigos e riscos associados à agricultura e promover a sua gestão e controlo eficazes, bem como ajudar a prevenir acidentes e doenças profissionais e melhorar o ambiente de trabalho, encorajar os governos, empregadores, trabalhadores e outras partes interessadas a cooperar na prevenção de acidentes e doenças profissionais e na promoção de atitudes mais positivas e comportamentos para a segurança e saúde no trabalho na agricultura em todo o sector.

O download desta publicação em inglês pode ser efectuado aqui.

Fonte: http://www.ilo.org

Monday, December 12, 2011

Focus on risk prevention! EU-OSHA announces winners of 2011 photo competition

EU-OSHA announces Winners of 2011 photo competition:

Dressmaker by Krzysztof Maksymowicz (1st Prize)


Photography has been a passion of mine for several years; it is my hobby, my refuge from work and daily life. When taking this photograph I was trying to capture a universal occupational safety image, something that could apply to every person. And so I came up with the idea to photograph a sewing woman (dressmaker) with a needle and a thimble – a tool which is slowly becoming forgotten. The picture is symbolic, capturing risk prevention in its most basic form.

Tuesday, November 22, 2011

História da Higiene e Segurança no Trabalho - revolução industrial

Hoje partilho aqui um filme que já mostrei em contexto de aula, e que representa muito bem as condições de trabalho na época da revolução industrial.

O filme Tempos Modernos representa o retrato da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século 18, mais precisamente após a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra. A busca desenfreada pelo lucro é criticada de forma irónica por um dos maiores génios que o cinema conheceu ao longo da história, Charlie Chaplin, e uma passagem significativa que aponta essa característica de produção é o momento em que o personagem trabalha de forma contínua e ininterrupta diante de uma esteira, tornando-se uma parte integrante da máquina. Tanto é verdade que, ao encerrar o turno, ele continua com a mente voltada para os movimentos do trabalho.

Monday, November 7, 2011

Napo - Calem esse ruído

Saturday, October 22, 2011

Sinalização de Segurança e Saúde


Descobri um site onde é possível ter acesso a sinalização diversa de segurança e saúde, com muito boa resolução, e permite acrescentar texto, fazer o download dos sinais bem como a sua impressão:

http://www.online-sign.com/

Friday, October 21, 2011

Conflitos laborais disparam com dificuldades económicas

A difícil conjuntura económica que se vive, com muitas empresas em dificuldades e obrigadas a reduzir o número de colaboradores, tem levado ao aumento das tensões laborais com repercussões ao nível da produtividade e do ambiente de trabalho. Cabe aos empresários encontrar estratégias para atenuar o problema.

Tanto para o Estado como para as empresas, os tempos devem ser de maior contenção e produtividade. Se nalguns casos responder a tais imperativos passa por suspender contratações, noutros, mais difíceis, passará por uma política de despedimentos. Mas cumprir os mesmos objectivos, ou superá-los, com menos recursos humanos, não é tarefa fácil nem para os empresários nem para os trabalhadores. Seguidos pelo fantasma do desemprego, aqueles que permanecem nas empresas vêem-se forçados a dar tudo de si para assegurarem um volume de trabalho que, em condições normais, seria partilhado por mais colaboradores. Atenuar o stress e o conflito que minam as empresas passa por aplicar boas estratégias de motivação dos trabalhadores, das quais os líderes das empresas não podem demitir-se.

O desentendimento com o seu chefe não é novidade. Nunca reconheceu no seu superior hierárquico a capacidade de “orientar e motivar”, que considera fundamentais em quem desempenha aquela função. No entanto, revela Miguel Pedroso, o mal--estar na empresa intensificou-se nos últimos tempos, não só entre trabalhadores e chefia como entre colegas, desde que a empresa começou a suprimir recursos humanos naquele departamento.
Com uma equipa mais reduzida, o operário fabril depara-se com maior volume de trabalho, que é também mal distribuído. O principal problema, aponta, é a falta de solidariedade. Para que alguns passem o dia mais folgados, Miguel Pedroso garante passar o tempo a “correr” e a desempenhar várias “tarefas em simultâneo”. Mesmo assim, o dia não chega para tudo e, não raras vezes, tem de fazer horas extraordinárias para acabar o que devia ter sido ser feito por várias mãos.
O operário fabril sublinha que todos os colegas padecem, à sua maneira, de stress e irritação. Alguns discutem, levantam a voz. Outros passam dias a fio sem comunicar, limitando o diálogo ao estritamente necessário.
Menos recursos humanos e tarefas mal distribuídas significam mais horas de trabalho, que nem sempre deixam tempo para as refeições, também menos tempo com a família, e erros, que, na maioria das vezes, resultam de falta de comunicação e da sobreposição de tarefas, sublinha o operário.
Ana Santos, colaboradora numa grande empresa de cristalaria, também admite que a “pressão” a que têm sido submetidos os trabalhadores naquela fábrica tem sido muita, já que lhes tem sido “exigido muito mais” trabalho. E as perspectivas não são de melhoria, diz, com o final dos contratos temporários à vista.
Situações de conflito sempre existiram, antecedem por isso o actual contexto de crise, frisa, mas a irritabilidade agravou-se, principalmente quando, nos dias que correm, “qualquer pretexto pode servir para despedir”. Além da tensão afectar a qualidade da produção, contribui para o mal-estar das pessoas, ao ponto de algumas recorrerem a baixas médicas, revela. Apesar de tudo, os trabalhadores podem contar com a proximidade de vários chefes de turno, “que normalmente sabem o que se passa”.
No sector público, a diminuição de recursos humanos também está a ter impactos, considera a enfermeira Alexandra Lopes. No centro de saúde onde trabalha, as profissionais que se aposentaram não foram substituídas, situação que tem adensado o volume de trabalho.
A enfermeira reconhece que passar o dia “em correrias” pode dar azo ao erro. “Não tem acontecido, mas pode acontecer. E no nosso caso, porque lidamos com a saúde de seres humanos, não nos podemos dar a esse luxo.”
“Formamos uma equipa que se dá bem, onde não há conflito, pois tentamos dividir as tarefas e ajudar os outros quando o tempo permite”, nota a enfermeira. No entanto, trata-se de uma situação de “stress, que me deixa irritada, e da qual não consigo desligar-me quando estou em casa, o que tem reflexos na minha vida familiar”, lamenta.
António Cabeço, psiquiatra, nota que o actual momento de crise está a deixar todas as pessoas “apreensivas, preocupadas quanto ao futuro”, algumas delas em estado de “elevada ansiedade” e outras até “deprimidas, face aos encargos mensais a que deixaram de poder dar resposta”.
O médico não tem dúvidas de que o número de pessoas com problemas do foro psicológico decorrentes da situação de crise, de pressão no trabalho e desemprego poderá até ser “crescente”.
Já Aurora Teixeira, investigadora na área do Trabalho, explica, por outro lado, que o stress e o conflito têm repercussões em termos de desempenho. “Mesmo que implícitos, os conflitos custam à empresa baixas de produtividade.” São situações “potencialmente negativas para a empresa”, admite.
A investigadora lembra, no entanto, que “as empresas sempre foram exigentes com os seus funcionários”, sem terem por hábito “desperdiçar os seus talentos”. O problema, defende, é que os trabalhadores se sentem hoje mais “pressionados para ter coisas” e, em tempo de crise, “não há recursos que o permitam”.

Solução passa por comunicação “fluída e atempada”
Evitar conflitos e obter organizações positivas passa, acima de tudo, por manter uma comunicação “fluída e atempada” nas empresas, defende Aurora Teixeira. Para a investigadora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, é fundamental que as chefias, e posteriormente as chefias intermédias, “abram o jogo”, dizendo claramente que função tem de cumprir cada colaborador. É preciso que cada um saiba, no devido momento, até onde vão as suas competências, e até quando poderá estar mais sobrecarregado. Essa informação vai evitar conflitualidade entre pares e diminuir a angústia do colaborador, que saberá que o sacrifício exigido terá um término mais ou menos definido no tempo.
Outras práticas mais criativas, como as que têm lugar em grandes empresas como a Google, exemplifica a investigadora, “não são importáveis nem comparáveis com outros sectores, como as indústrias dos têxteis ou do vidro”. A Google, sublinha, “só pode oferecer práticas de motivação tal como oferece, porque trabalha com pessoas altamente qualificadas, com salários acima da média, o que não se passa com indústrias, onde os ritmos são comandados por máquinas”, nota a docente.
Mário Ceitil, professor universitário nas áreas da Psicologia das Organizações e da Gestão de Recursos Humanos, também considera que a melhor maneira dos empresários lidarem com o stress dos seus trabalhadores e evitarem conflitos internos é manter o “diálogo aberto” com toda a gente e “transmitir confiança” no projecto.
“As organizações têm de gerar confiança, através de exemplos de integridade. As pessoas não podem sentir que existem nas empresas jogos menos claros ou de influência. Essa confiança é fundamental para que o tecido de uma organização não se desagregue.”
O docente nota que todos precisam de acreditar que estão a trabalhar em prol de um valor, um projecto comum, pelo qual vale a pena se sacrificarem. “Essa força anímica resulta do facto de acreditarem na força comum”.
Uma atitude positiva deste género exige grande capacidade de liderança da parte de todos os directores e chefes das empresas. “A cultura de confiança deve ser segregada a todos os níveis da hierarquia”, recomenda Mário Ceitil.
Outra competência importante para um líder é o seu sentido de realidade. Embora deva transmitir confiança, “não pode gerar expectativas fantasiosas” nos colaboradores.
É tão importante para os trabalhadores saberem da situação de crise da sua empresa como um paciente ser informado da sua doença grave. Só consciente da gravidade da sua situação percebe o quão importante pode ser a sua força anímica para superar a enfermidade, compara o professor.
Até quando não há mais nada a fazer e a rescisão é a única solução possível, cabe ao líder transmitir que o despedimento nada tem de pessoal e explicar de forma “inequívoca” quais são as razões ou critérios da empresa que motivam tal decisão. “É preciso manter clareza e salvaguardar a dignidade da pessoa, a sua força anímica”, até para que esta continue motivada para procurar novo emprego, sublinha o docente universitário. Infelizmente, aponta , existe hoje “uma crise de liderança na liderança na crise”.
Ao longo de três gerações, a empresa familiar Rações Veríssimo, de Leiria, tem sabido como contornar a crise. Manuel António Veríssimo, presidente do conselho de administração, diz que a sua actuação tem passado por reuniões periódicas com todos os colaboradores, desde a área administrativa aos trabalhadores indiferenciados, que servem para explicar o que se passa, fazer previsões, ou seja, antever o futuro de forma a poder corrigir procedimentos atempadamente.
Diz ter comunicado aos colaboradores que o sector dos alimentos para animais atravessa um momento “desfavorável”, mas que, apesar disso, “com bom-senso e a colaboração de todos” vão conseguir ultrapassar. Transmitiu ainda as suas previsões, de que “a crise vai durar todo o ano 2012”, frisando que, se conseguirem ultrapassá-la, “não vai haver despedimentos nem cortes nas regalias sociais, à excepção daquelas que o Governo impõe”. Além disso, revelou não pensar em “usar a meia hora proposta pelo Governo, porque o horário actual permite fazer todo o trabalho”.
Informados sobre a realidade da empresa, os trabalhadores sentem-se “tranquilos”, observa Manuel António Veríssimo. “E têm vontade de trabalhar”, acrescenta. Se mais não fazem é porque não tem havido mais encomendas, nota o presidente. n

Prevenir depressões a partir do emprego
No que respeita à redução dos impactos do stress na saúde dos colaboradores, começa a ser prática entre grandes empresas europeias e norte- -americanas investir na prevenção das doenças mentais no local de trabalho.
Ricardo Gusmão, coordenador em Portugal da Aliança Europeia Contra a Depressão, disse à Lusa que multinacionais em Inglaterra, Alemanha ou Estados Unidos têm já programas de prevenção da doença mental, “com retornos de produtividade evidentes”. E, “sendo Portugal o segundo País do mundo com maior taxa de perturbações mentais”, as empresas nacionais deviam começar a fazer o mesmo, defendeu o médico.
“Não vemos as empresas portuguesas a investir neste tipo de prevenção, quando as doenças mentais contribuem para elevado absentismo e perda de produtividade”, argumenta o psiquiatra e professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a depressão é das maiores causas de incapacidade em todo o mundo e, em Portugal, dados da Caixa Geral de Aposentação colocam-na também no topo dos motivos de aposentação precoce.
Ter psicólogos nos recursos humanos das empresas vocacionados para despistar problemas mentais é uma das medidas que Ricardo Gusmão defende, a par de outras mais simples, como ter uma creche no local de trabalho.
“As empresas que se preocupam com a saúde mental dos colaboradores têm produtividade muito superior às outras e os custos são relativamente marginais”, sustenta.
Os dados internacionais indicam que a depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes, que afetará uma em cada cinco pessoas em algum momento das suas vidas.
Em 1990, a Organização Mundial de Saúde determinou que a depressão é a quarta maior causa de anos de vida saudáveis perdidos em todo o mundo. Dez anos depois já era a terceira causa e em 2020 estima-se que seja a segunda.
O psiquiatra António Cabeço lembra que as pessoas têm de se sentir gratificadas, não só financeira como emocionalmente para se manterem concentradas e produtivas. E dada a correria a que hoje estão sujeitas, o médico defende que “qualquer empresa evoluída deve ter departamento de recursos humanos”, para fazer face à situação.
“A tendência das empresas tem de ser essa”, frisa o psiquiatra. “Investir em gabinetes de recursos humanos, com psicólogos e formação de quadros, pode ter retorno de produtividade superior ao investimento realizado no departamento.”
Mário Ceitil refere, por sua vez, que aos gabinetes de recursos humanos compete apenas encontrar políticas, estratégias de motivação, que cabe aos líderes da empresa executar.
E sobre os conflitos entre trabalhadores, Mário Ceitil termina com algumas considerações. Primeiro: não somos obrigados a gostar das pessoas com quem trabalhamos. Segundo: as empresas não devem contratar pessoas porque se dão bem, mas de acordo com critérios profissionais. Terceiro: todos devem ter inteligência emocional para impedir que relações com o outro interfiram na sua performance profissional.

Autor: Daniela Franco Sousa, in http://www.jornaldeleiria.pt

Wednesday, October 12, 2011

Monday, October 3, 2011

Especialista defende prevenção de doenças mentais no local de trabalho


Grandes empresas europeias e norte-americanas estão a começar a investir na prevenção das doenças mentais no local de trabalho, exemplo que devia ser seguido em Portugal, defende o psiquiatra Ricardo Gusmão.

Coordenador em Portugal da Aliança Europeia Contra a Depressão, o especialista conta que multinacionais em Inglaterra, Alemanha ou Estados Unidos têm já programas de prevenção da doença mental, com retornos de produtividade evidentes.

Em Portugal, segundo país do mundo com maior taxa de perturbações mentais, as empresas deviam começar a fazer o mesmo, diz o médico em entrevista à agência Lusa a propósito do Dia Europeu da Depressão, que se assinala este sábado.

"Não vemos as empresas portuguesas a investirem neste tipo de prevenção, quando as doenças mentais contribuem para elevado absentismo e perda de produtividade", argumenta o psiquiatra e professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é das maiores causas de incapacidade em todo o mundo. Em Portugal, dados da Caixa Geral de Aposentação colocam-na também no topo dos motivos de aposentação precoce.

Ter psicólogos nos recursos humanos das empresas vocacionados para despistar problemas mentais é uma das medidas que Ricardo Gusmão defende, a par de outras mais simples, como ter uma creche no local de trabalho.

"As empresas que se preocupam com a saúde mental dos colaboradores têm produtividade muito superior às outras e os custos são relativamente marginais", sustenta.

Os dados internacionais indicam que a depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes, que afectará uma em cada cinco pessoas em algum momento das suas vidas.

A OMS determinou que a depressão é a quarta maior causa de anos de vida com saúde perdidos em todo o mundo em 1990. Dez anos depois já era a terceira causa e em 2020 estima-se que seja a segunda.

Fonte: http://www.jn.pt

Wednesday, September 28, 2011

Empresas isentas de informar à ACT sobre os horários dos trabalhadores

O Governo quer que as empresas fiquem isentas de informar a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) do mapa do horário de trabalho e dos acordos de isenção de horário entre empregador e trabalhador.Esta é uma das propostas que o Governo levará quinta-feira à reunião dos grupos de trabalho criados para estudar medidas em matéria de "Competitividade e Crescimento", "Políticas de Mercado de Trabalho e Reforma da Legislação Laboral" e "Fundo de Compensação do Trabalho".

Relativamente ao documento "Competitividade e Crescimento", a proposta governamental enviada aos parceiros, e a que a Lusa teve acesso, só incide na simplificação das relações entre a ACT e as empresas.

No enquadramento da proposta, o Governo explica que encontram-se em estudo medidas que permitam agilizar e modernizar a relação entre os empregadores e a ACT, desde que salvaguardado o interesse de ordem pública consubstanciado na melhoria das condições de trabalho e na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores.

As medidas, explica o Governo no documento que enviou aos parceiros sociais, visam "otimizar a regulação, uma vez que o excesso legislativo é suscetível de criar encargos económicos e burocráticos que, na prática, têm reflexo inverso ao desejado pela lei" e promover o recurso às novas tecnologias como forma de modernização das relações com a ACT, com vista a uma maior celeridade e eficiência.

No texto, o Governo advoga a dispensa do envio à ACT do regulamento interno da empresa previsto no Código de Trabalho, substituindo esta regra pela mera publicação em local de trabalho.

Segundo a proposta, a obrigação de o empregador ouvir a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, as comissões intersindicais, as comissões sindicais ou os delegados sindicais aquando da elaboração do regulamento interno, "parece (ser suficiente para) assegurar a defesa dos direitos e garantias dos trabalhadores".

Relativamente à comunicação do mapa do horário de trabalho, o governo considera que o envio do mapa "não assegura a integridade do documento nem o escrupuloso cumprimento do mesmo, facto que apenas uma ação inspetiva no local de trabalho pode acautelar".

No que respeita aos acordos de isenção de horário de trabalho, o Governo defende que deve apenas ser apresentado à ACT quando tal for solicitado por considerar excessivo o controlo administrativo da autoridade perante "a existência de um acordo entre trabalhador e empregador".

As empresas ficam igualmente dispensadas de comunicar os elementos relativos aos trabalhadores no domicílio, uma vez que, justifica a proposta governamental, a lei já obriga o empregador a proceder a um registo permanente dos elementos dos trabalhadores no domicílio.

Já relativamente à autorização de alargamento do período de laboração de estabelecimento industrial e de laboração contínua, a proposta governamental advoga que a comunicação deve ser feita mediante recurso aos meios eletrónicos para agilizar procedimentos.

A comunicação eletrónica, explica o Governo na proposta, visa abreviar o deferimento do procedimento, através da figura da autorização automática para alargamento da laboração de estabelecimento, sempre que observados os requisitos legais.

Todavia, o incumprimento da comunicação ou a não observância dos requisitos que determinam a autorização ficam sujeitos a contra-ordenação.

Fonte: Lusa

Monday, September 26, 2011

Tuesday, September 13, 2011

Musica sobre Segurança e Prevenção - Não te podes esquecer

Aqui fica uma musica divertida relacionada com Higiene e Segurança no Trabalho.

Obrigada Maria por ma teres apresentado!

Tuesday, August 30, 2011

Thursday, August 11, 2011

Thursday, July 14, 2011

Riscos eléctricos ensinados às crianças




SwitchedOnKids é um site que tem como objectivo de ensinar às crianças o que é a electricidade e como esta se pode usar em segurança.

De forma interactiva e apelativa as crianças podem aprender regras de segurança eléctrica, ficar alerta e reconhecer os perigos eléctricos existentes em cada divisão da casa. Podem jogar e fazer testes de conhecimentos sobre electricidade, segurança eléctrica e o ambiente.

O site apresenta ainda uma secção para professores e pais, com informações, fichas didácticas e actividades.

Uma forma divertida de alertar as crianças para os riscos eléctricos e aproveitar para treinar o inglês --> http://switchedonkids.org.uk

Friday, July 1, 2011

Cartoons de Higiene e Segurança

Ontem, durante a aula de Gestão da Prevenção, o Professor Paulo Lima deu a conhecer os cartoons de Ted Goff, muito interessantes e aplicados à área da Higiene e Segurança no Trabalho.

Mais uma prova de que a brincar a brincar se falam de coisas sérias.







Estes e outros cartoons em www.tedgoff.com

Wednesday, May 25, 2011

5º Encontro de Saúde Ocupacional em Hospitais

A Ordem dos Médicos no Porto comemora o 5º encontro de saúde ocupacional.
A Sociedade Portuguesa de Saúde Ocupacional (SPSO) realiza a 2 e 3 de Junho de 2011 o “5º Encontro de Saúde Ocupacional em Hospitais”, que vai ter lugar na Ordem dos Médicos, Porto.

Os interessados podem consultar o programa e ficha de inscrição clicando aqui.

Fonte: www.act.gov.pt

Thursday, May 5, 2011

II Workshop Segurança Comportamental – 12 de Maio, 2011 – ISCTE-IUL


No dia 12 de Maio, das 9h às 17h30, vai realizar-se o Workshop " Segurança Comportamental 2011” no ISCTE-UT.
Estarão envolvidas no Workshop as seguintes entidades: Centro de Investigação e Intervenção Social, DUPONT, Instituto Superior de Ciencias do Trabalho e da Empresa e Revista Segurança Comportamental.

Pode consultar o programa e fazer a inscrição em: http://workshopsc2011.wordpress.com/

Segurança Comportamental é de Responsabilidade Social! PARTICIPE!

Thursday, April 28, 2011

April 28, 2011 - World Day for Safety and Health at Work

Message from Seiji Machida, Director of SafeWork, ILO

Saturday, March 26, 2011

Pensões por acidente de trabalho aumentam 1,2 por cento este ano

As pensões dos trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho vão aumentar 1,2 por cento este ano. A decisão publicada quinta feira passada em Diário da República é uma excepção ao congelamento da generalidade das pensões.

A portaria terá efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2011, pelo que os beneficiários desta prestação deverão receber o aumento correspondente a Janeiro, Fevereiro e Março no próximo mês de Abril.

“Considerando que a variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC), sem habitação, disponível em 30 de Novembro de 2010, foi de 1,2%, e que a média da taxa do crescimento médio anual do PIB dos últimos dois anos, (...) é inferior a 2%, em concreto 0,88 %, a actualização das pensões de acidentes de trabalho para 2011corresponderá ao IPC, sem habitação”.

No ano passado as pensões por acidente de trabalho subiram 1,25 por cento, o aumento definido pelo Governo para as pensões da Segurança Social de valor igual ou inferior a 628 euros.

Nos últimos anos, os sindicatos, nomeadamente a CGTP, têm alertado para os atrasos sucessivos na publicação da portaria que define a actualização das pensões de perto de 40 mil vítimas de acidentes de trabalho. Em 2010, por exemplo, o diploma só foi publicado em Maio, cinco meses depois do previsto.

Fonte: http://www.publico.pt/

Monday, February 28, 2011

Colóquio sobre Ruído e Vibraçoes - Bruit et Vibrations au travail


Para ajudar as empresas, a medicina no trabalho, e os especialistas da prevenção a fazer face aos riscos ligados à exposição ao ruído e às vibrações no local de trabalho, o INRS, Institut National de Recherche et de Sécurité pour la prévention des accidents du travail et des maladies professionnelles, organizou um colóquio em Paris, que decorrerá entre 2 e 4 de Março de 2011, e terá como tema: ruído e vibrações no local de trabalho.

O programa já está disponível online e pode-se efectuar a inscrição em http://www.inrs-bvt2011.fr/inscription .

Irão ser abordados temas como: Efeitos das vibrações e ruído no ser humano; Regulamentação; A avaliação do risco, a exposição; Ruído: ambientes específicos, protecção pessoal; Redução de Risco.

O evento incluirá uma exposição de equipamentos de medição de ruído e vibração. Irá também ser apresentado um leque de ferramentas para diagnóstico e sistemas de redução do risco.

Fonte: http://www.inrs-bvt2011.fr/

Thursday, February 10, 2011

Riscos físicos - vibrações - Tacoma Bridge

Hoje, na aula de Higiene no Trabalho, o Professor Nuno Nunes mostrou um vídeo muito interessante sobre os efeitos das vibrações e o colapso da Tacoma Bridge, que partilho aqui:

Wednesday, February 9, 2011

Evacuação de uma escola em situação de emergência

Hoje, por sugestão de um leitor do blog, o estudante Sup. Tec. em Segurança no Trabalho Jonatas Rodrigues, visitei o site www.trabalhosegurovidafutura.com, onde encontrei diversas matérias interessantes, das quais gostaria de destacar este vídeo sobre evacuação de uma escola em situação de emergência:

Tuesday, January 25, 2011

Excellence in Road Safety Awards


No dia 1 de Fevereiro de 2011 Siim Kallas, Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comssário dos Transportes, irá distribuir 6 prémios no âmbito da cerimónia Excellence in Road Safety Awards. Esta irá decorrer no Square-Brussels Meeting Centre em Bruxelas, na Bélgica. Os prémios pretendem homenagear as práticas mais inovadoras na Europa em termos de Segurança rodoviária, no ano de 2010. Esta cerimónia é também um meio de reconhecimento por parte da Comissão Europeia relativamente às numerosas acções levadas a cabo para melhorar a segurança e salvar vidas nas estradas Europeias.
Antes da cerimónia irão decorrer diversos workshops relacionados com a temática.

Para mais informações acedem ao link

Tuesday, January 18, 2011

China inaugura centro de pesquisa para segurança em minas

Um centro de pesquisa para desenvolver em dois anos alertas por radar que evitem acidentes nas minas de carvão foi inaugurado na província nordeste chinesa de Heilongjiang, informou nesta terça-feira o jornal Global Times.
Situado em Harbin, o Centro de Desenvolvimento e de Pesquisa Técnica foi criado em parceria com o Instituto Chinês de Pesquisa da Propagação de Ondas de Rádio (CRIRWP, na sigla em inglês), uma empresa de tecnologia local e a maior companhia mineira da província, Longmei Mining Group (LMG).
A tecnologia de radar aplica técnicas de penetração em terra, uma das modalidades de prospecção geográficas mais avançadas do mundo para identificar os perigos potenciais nas minas de carvão, disse o chefe do CRIRWP, Dong Qingsheng.
O radar identificará as falhas geográficas e cinturões permeáveis, em caso de um potencial vazamento de gás metano e de inundações nas minas de carvão, com o objetivo de alertar perante qualquer perigo.
Na China, os acidentes nas minas de carvão são muito frequentes e em 2009, segundo dados da Administração de Segurança de Minas de Carvão, 2.631 mineiros morreram nos poços de carvão.
O caso mais grave dos últimos anos aconteceu em 2009 na cidade de Hegang, na província de Heilongjiang, onde está o centro de pesquisa, e deixou 108 mortos por causa de uma explosão.
Devido à precariedade das medidas de segurança, as minas de carvão chinesas são as mais perigosas do mundo, onde o carvão é a principal fonte de energia já que supõe mais de dois terços do consumo total de combustíveis.

Fonte:http://www.terra.com.br/portal/

Thursday, January 13, 2011