Este blog foi criado com o intuito de servir de alerta para as questões de Higiene e Segurança no trabalho, por vezes de forma mais séria e informativa, outras vezes, recorrendo ao humor.


Sunday, June 27, 2010

Acidentes de Trabalho – a falta de segurança nas empresas

Os acidentes de trabalho, na maior parte das vezes, acontecem por culpa das empresas que não cumprem as normas de segurança e não agem preventivamente. O problema é que os acidentes são uma realidade e só este ano já morreram 124 pessoas.

As consequências destas mortes são tão pesadas, para a família e para a empresa, que mais vale apostar na segurança.

O preço a pagar é demasiado alto quer para o trabalhador, quer para a empresa, que é obrigada a pagar indemnizações à família do trabalhador e vê a sua reputação manchada por mortes desnecessárias.

Em Portugal "a taxa de incidência dos acidentes de trabalho mortais em todas as actividades por 100 mil empregados é de 7,7%, contra uma média comunitária de 3,4% como regista o Diário de Notícias de 02-09-2002.

Tendo em conta o número de mortes que ocorreram nos últimos anos, cabe às entidades empregadoras assegurarem que cumprem a legislação e optarem por investir em medidas de segurança.

O número de acidentes de trabalho diminui se as empresas:

Identificarem as potenciais situações de risco;

Investirem em medidas de segurança;

Adoptarem programas de prevenção;

Escutarem as campanhas de sensibilização;


Nas pequenas e médias empresas à semelhança do que acontece na Europa, pode ser mais complicado identificar as situações de risco e implementar medidas de segurança, dado que estas empresas muitas vezes não têm os recursos necessários para o fazer.


Para dissuadir as empresas de incumprimento das normas de segurança no local de trabalho estão:

As suspensões dos trabalhos caso haja falhas graves de segurança;

A notificação para a tomada de medidas de melhoria das condições de segurança;

A aplicação de sanções;

O custo elevado dos acidentes de trabalho, que excedem o prémio dos seguros pago pela empresa, tanto em espécies como em dinheiro;

Perda de serviços;

Perda de reputação;

Possíveis processos em tribunal;

Atrasos no cumprimento dos compromissos;

Queda na produtividade;

Falta de motivação dos trabalhadores;

Absentismo dos trabalhadores;

O anteprojecto do Código do Trabalho agrava as penas para os acidentes laborais por culpa do empregador, imputando-lhe a responsabilidade de cobrir os prejuízos patrimoniais e não patrimoniais em relação ao trabalhador e seus familiares.

Ora se a empresa estiver numa situação económica instável ou débil os custos podem levar a uma quebra na actividade ou até mesmo à falência.

Retirado de http://aeiou.expressoemprego.pt/PageTree.aspx?PageTreeId=4703


Wednesday, June 23, 2010

Segurança em Passagens de Nível


A imprudência, as transgressões e o desrespeito pela sinalização estão na origem de 95% dos acidentes em passagens de nível.

A consciência desta realidade fez com que, em 45 países de todo o mundo, entre os quais Portugal, se tenha assinalado ontem, dia 22 de Junho de 2010, o “Dia Internacional para a Segurança em Passagens de Nível”.

Esta foi uma iniciativa conjunta dos gestores ferroviários, da administração pública, das entidades reguladoras, do sector ferroviário e rodoviário, das forças policiais, de ONG, de diversas associações europeias e internacionais e que conta com o apoio das Nações Unidas e da Comissão Europeia.

Para assinalar a data, a REFER apresentou o balanço de um ano da campanha de sensibilização e segurança “Pare Escute Olhe”, os resultados da Consulta Pública associada ao “Livro Verde sobre Segurança em Passagens de Nível” e as perspectivas para 2010-2015 sobre esta matéria.

O gráfico seguinte mostra o número de acidentes em passagens de nível em Portugal dos últimos anos e os objectivos para 2015.


Resultados da Consulta pública

O processo de Consulta Pública decorreu entre 18 de Dezembro 2009 e 31 de Março de 2010, tendo estado aberto ao cidadão comum e a organizações.

A supressão de passagens de nível é apontada como a melhor medida tendo em vista a eliminação do risco, estando os utilizadores dispostos a efectuar um percurso mais longo para garantir a sua segurança.

A instalação de barreiras é considerada a medida mais eficaz para o reforço de segurança, mas, tendo em conta a origem da maioria dos acidentes – desrespeito pela sinalização e imprudência – esta medida por si só pode não garantir a ausência de acidentes.

A colocação de câmaras de vigilância, radares e a aplicação de multas - aplicadas com sucesso noutros países – não registam grande adesão enquanto dissuasores das transgressões. Por seu lado, a presença de guardas de passagem de nível ou policias, é considerada muito eficaz.

Embora as campanhas de sensibilização e segurança e a formação sejam reconhecidas como meios importantes no combate a acidentes em passagens de nível, a sua eficácia divide opiniões e existe grande desconhecimento da existência das mesmas. A presença de imagens chocantes é vista como positiva para obter maior eficácia.

O conhecimento das regras e legislação sobre a matéria está aquém do desejável, havendo um consenso de que a temática deve ser introduzida nos currículos escolares.

A REFER é vista como a entidade melhor colocada para actuar nesta área, onde também é reconhecido um papel relevante à comunicação social e às autarquias.

Empresas, instituições e organismos públicos com responsabilidades na promoção e fiscalização da segurança rodoviária são apontados como agentes importantes no que toca à segurança em passagens de nível. No entanto, verificou-se fraca participação destas entidades na consulta.

Finalmente, às associações cívicas é atribuído um papel pouco relevante – estas entidades mostraram alheamento total em relação à consulta pública – contrariamente aos países do norte da Europa, onde a temática da segurança, tem vindo a ser assumida por associações de cidadãos.


Estas e outras informações estão disponíveis em:
http://www.refer.pt/passagensdenivel/index.html

Friday, June 11, 2010

Documentário da National Geographic exibe relatos de trabalhadores sobreviventes à tragédia do Golfo do México


Quase 2 meses depois de uma das piores tragédias ambientais envolvendo petróleo na história, causando danos à vida selvagem, espécies marinhas e ecossistema do Golfo do México, a plataforma petrolífera controlada pela BP (British Petroleum) continua a derramar petróleo. Os números mais recentes divulgados apontam para cerca de 6 milhões de litros de petróleo derramados por dia.

Divulgo aqui parte de um documentário da National Geographic onde são exibidas imagens do acidentes e relatos de trabalhadores sobreviventes a este desastre petrolífero.

Wednesday, June 9, 2010

Prevent-it

Publico aqui alguns videos que podem encontrar em prevent-it.ca, que alertam sobre a prevenção dos acidentes de trabalho.